29 de ago. de 2010

Culinária gaúcha


O minuano que atravessa o Rio Grande do Sul no inverno, é tão forte que congela os pampas e castiga os gaúchos, somente com uma alimentação rica em calorias, repletas de carnes gordas, carreteiros bem fortes e sopas quentes, dão animo para enfrentar um frio tão intenso.

Churrasco

Os índios Guaranis costumavam abrir buracos no chão, forravam com folhas verdes de árvores, deitavam-na e cobriam com mais ramos, mais uma camada de terra e um fogo em cima, onde assavam carnes frescas e caças, a terra e as folhas aqueciam, assando as carnes envolvidas nos vegetais. O gosto das folhas serviam como tempero na falta de sal. Hoje o churrasco está presente na vida do campeiro gaúcho e espalhado por todo o Brasil e abrindo fronteiras por todo mundo.

Arroz de carreteiro

Os gaúchos carreteiros deixavam suas famílias e com a querência na mochila do carreteiro contendo, charque (carne seca) e arroz, eles rasgavam distâncias com suas carroças de boi, passando por estâncias e matas fechadas, abrindo-as com facões, machados e foices e nas horas de descanso era feito o almoço ou jantar o arroz carreteiro.

Charque

Aqui, a carne de boi ofereceu a textura ideal para salgar e desidratar. Gado sempre existiu em abundância nas paragens do Sul, bem como o instinto de praticidade semelhante ao do povo inca, que, ao conservar as carnes em sal, garantia alimento o ano inteiro. De estância em estância e através dos Pampas, o charque foi, então, se tornando imprescindível na culinária gaúcha. Um prato de sustento sem igual para os homens que lidavam no campo.

O preparo do charque gaúcho é semelhante ao da carne seca nordestina. O diferencial está na maior quantidade de sal e de exposição ao sol ao qual o charque é submetido, o que lhe garante maior durabilidade, três a quatro meses em temperatura ambiente, com acentuado sabor e odor característicos. São utilizados, geralmente, cortes da ponta de agulha e, em menor proporção, do dianteiro bovino.


Alunas: Deise, Catharine e Letícia.

28 de ago. de 2010

Identidade Regional a partir de vocabulário Gaúcho


Identidade Regional: Vocabulário Gaúcho

Na bagagem cultural gaúcha encontramos um regionalismo fortíssimo.

O orgulho gaúcho algo tão particular quanto o modo de falar, o sotaque, as gírias, esta muito bem representado no comercial,através de memoráveis jargões como o " Bah", " Tchê "," Aham", " Peleia Braba".

Chimarrão em punho, bombacha, lenço vermelho no pescoço, bota de couro. A imagem do gaúcho se tornou conhecida no Brasil graças ao respeito que todos no Rio Grande do Sul dispensam as suas tradições e costumes, não so no campo e na cidade mas nas escolas.

Dicionário Gaúcho

Usar o vocabulário regional é uma boa estratégia para ensinar o sentido das expressões e para estudar, em Língua Portuguesa, a etimologia das palavras.

Veja abaixo uma pequena relação de termos típicos falados comumente no Rio Grande do Sul.

Amargo: mate chimarrão, mate amargo, mate sem açúcar.
Bombacha: calça típica do gaúcho.
CTG: sigla para Centro de tradições gaúchas.
Dar uma facada: pedir dinheiro emprestado.
Estância: fazenda.
Invernada: grupo de danças típicas que se apresentam em comemorações e eventos tradicionais.
Patrão: presidente do CTG.
Pilcha: roupa típica de peões e prendas.
Querência: lugar onde se vive.
Pago: lugar onde se nasceu.
Pampa: vastas planícies do Rio Grande do Sul.
Tchê: tu.
Guri: criança, menino.
Chirú: índio velho, indivíduo de raça crioula.
Barbaridade: barbarismo, exprime espanto, admiração, surpresa.
Tropeiro: condutor de tropas, de gado.
Guapo: forte, valente, bravo.
Prenda: moça gaúcha.
Peão: par da prenda.
Alunas: Ana Lúcia, Gabriela e Dieli.



CTG

Os Centros de Tradições Gaúchas (CTG) são sociedades civis sem fins lucrativos, que buscam divulgar as tradições e o folclore da cultura gaúcha tal como foi codificada e registrada por folcloristas reconhecidos pelo movimento.
Ele teve sua origem por volta de 1947 quando um grupo de oito amigos se reuniu para apresentar uma proposta de esperança, pois naquela época, por conseqüência de guerras e por influência da cultura e da moda americana, a juventude voltou às costas para as suas raízes culturais. Esses oito então fundaram o Centro de Tradições Gaúchas para resgatar o tradicionalismo e amor pelo Rio Grande.
Diferenciam-se de Departamentos de Tradições Gaúchas, porque esses últimos geralmente estão ligados a alguma instituição.
Visam à integração social dos seus participantes, os tradicionalistas, ao resgate e à preservação dos costumes dos gaúchos, através das danças, do churrasco, de festas, declmações, apresentações artíticas, da chama crioula, da invernada ,de esportes, etc. Existem muitos Centros de Tradições Gaúchas no Brasil, mas principalmente no estado do Rio Grande do Sul.Na nossa cidade, Feliz temos o CTG Rancho Feliz, localizado ao lado da Escola EStadual Maria Saturnina Ruschel.
Alunas: Bruna Scholl, Francine Frozi e Jéssica Sehnem.

MTG

Era 28 de outubro de 1966, estava criado o Movimento Tradicionalista Gaúcho-MTG e seu estatuto. A criação do MTG foi a realização do anseio e da culminância do trabalho de muitos tradicionalistas. O MTG hoje é o órgão catalisador, disciplinador, orientador das atividades dos seus filiados, especialmente no que diz respeito ao preconizado em sua Carta de Princípios.
É a união das diferentes gerações . É a entidade associativa, que congrega mais de 1400 Entidades Tradicionalistas, legalmente constituídas, conhecidas por Centro de Tradições Gaúchas ou outras denominações, que as identifiquem com a finalidade a que se propõe, que são as “entidades a fins”. O MTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos, dedica-se à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura gaúcha, por entender que o tradicionalismo é um organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica, conforme descreve simbolicamente o Brasão de Armas do MTG, com as sete folhas do broto, que nasce do tronco do passado.

Alunas: Bruna Scholl, Fracine Frozi e Jéssica Sehnem

16 de ago. de 2010


ÚLTIMO ANO JUNTAS E MUITAS FELICIDADES :)
aushauhsuahs, primeira colega que foi pra forca UAHSUSHUASH
muita festa juntas, casamento bombante e muuuuuuuuuita alegria pela chegada da primeira afilhada da turma 401 :D